Dia 5
E começou o dia 5.
O meu diário não é bem um diário, é mais como um periódico que não é periódico, se dá para entender.
Se estou fazendo piadas sem graça é um bom sinal, estou até indo bem nessa luta contra a PMO. Quando isso acontece meu humor sempre melhora!
Agora, houve dois momentos de noite que fui cedendo aos velhos triggers, mas não cheguei a P e nem M. Cada vez que isso aconteceu, veio na minha mente: Veja só a nojeira que está fazendo. Você realmente quer estar fazendo isso?
E aí, eu vi que tinha a escolha. Podia ir em frente e fazer a porcaria, ou podia parar e não fazer. O que eu realmente queria? E, por mais que eu não queria aceitar isso, foi muito difícil dizer a mim mesmo BASTA! Mas felizmente, não deixei continuar a palhaçada. E agora quando lembro disso, como estou feliz comigo por não ter feito!
Mesmo que já tenhamos dado o primeiro ou até o segundo passo, quanto mais cedo paramos o que estamos fazendo, mas fácil fica para levantar de novo. Não podemos ficar nos culpando por ter cedido um pouco ao vício, pois é exatamente isso que o vício faz conosco, tenta nos forçar a fazer o que não queremos.
Quanto mais nós resistimos, nem que seja só um pouquinho e conseguimos parar antes de ir até o fim, já pode ser contado como uma vitória. Isso porque quando entregamos e deixamos ir até O, por exemplo, a culpa vai ser bem maior e o desânimo também.
Não digo com isso que não tem nenhum problema edgear, pelo contrário, quanto mais deixamos o vício nos controlar pior, quanto mais conseguimos resistir melhor.
Como o irmão @795224890578427907125 falou em seu diário, não existe reboot perfeito. O que existe é a gente fazer o nosso máximo antes, durante e depois de uma recaída. E quanto mais antes, melhor. Nem que seja um segundo antes.
Até a próxima!