Diário e Jornada - UmAprendiz 29M

Bom, eu entendi o que significa obedecer e acabei me tornando “obediente”, mesmo que isso possa ser mal interpretado.

A palavra obediência significa apenas entender uma ordem e segui-la, raciocinando que se eu não entendo uma ordem, não posso segui-la.

Não é obedecer cegamente uma coisa, mas obedecer porque faz sentido.

A obediência é uma grande qualidade e alguns ensinam que a rocha de que falara Jesus no sermão da montanha, era a obediência.

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Com a obediência, consegui selecionar o que passa na minha mente e só seguir o que faz sentido.

Certas coisas que eu seguia, porque me pareciam certas, não estou seguindo mais.

Pretendo fazer uma boa contagem dessa vez, até onde essa virtude pode me levar.

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Bom, voltando ao fórum. Estou muito bem, mas ainda não consegui controlar o meu problema. Existe o problema de comer, existe o problema de vestir, mas esse problema ainda não obtive controle. No entanto, sinto que está perto de eu obter controle, porque passei um bom tempo pensando sobre esse problema.

O problema é o seguinte, se eu fico sem contato íntimo, fico mais irritado. E estou tentando me controlar. Na base de pensar no assunto e buscar a solução.

Sinto que estou muito próximo de obter controle e eliminar a dependência. Vamos ser claros, a pmo para alguns é um vício, mas para outros, a grande maioria, é uma dependência, é apenas um modo de lidar com problemas que nada tem a ver com a pmo e que não podemos resolver.

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Tenho muita saudade das minhas namoradas, e isso acaba pesando mais nos momentos que fico sozinho. Pmo não me afeta, mas sinto que é algo que tá cada vez mais exclusivista e a tendência é se tornar reservada para alguns.

A questão é que eu preciso aprender a ficar sozinho. Sem depender de ninguém e apenas interessado nos meus assuntos, e não nos dos outros.

Mas é difícil porque tudo sempre está me solicitando atenção. É como se no momento em que eu começasse a me interessar pela minha vida, surgisse uma distração que acaba mudando o meu pensamento e fazendo com que eu não consiga entender.

Não sou o rei dos entendedores, mas entendo alguma coisa. O problema é esse. E a solução está à um palmo.

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Com o tempo, depois de levar muita paulada, a gente aprende a guardar segredo.

Lendo o que você escreveu sobre relacionamentos, parece a mesma situação que acontece comigo, mas acho que a responsabilidade de sofrimento é minha, ninguém é responsável em como me sinto além de eu mesmo. Mesmo se outra pessoa tenha sido maldosa, a responsabilidade de reagir a isso é minha, então o que tenho que mudar em relacionamento apartir daí é como eu reajo as situações

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Perfeito. Também acho o mesmo.

Bom, vim aqui fazer os testes finais com relação a pornografia. Essa palavra cancelou na minha mente, e já não é mais gatilho para ninguém.

Agora só falta a masturbação. Coisa simples, desde que o estímulo é morto.

Estou tranquilo e trabalhando para o meu melhor. Tenho muita sorte. Se fosse outra pessoa, já estaria em total desespero. Mas continuei firme até o fim. Até às últimas consequências para conseguir enfim a libertação.

No sentido último da palavra proibida, nem viso o adultério e nem o meretrício. Já não me sinto confortável em manter relações fora do namoro. O pior felizmente já passou. Resta o tempo curar a marca, e, da minha parte, prosseguir.

Bom, consegui os meus objetivos e se possível vou fazer agora o tracking de dias, já que resolvi parar sem contagem. Mas para efetivar o rewire, vou contar até me sentir seguro.

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Uma coisa que eu aprendi: mesmo na queda, caia atirando.

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Uma contribuição:

Existem muitos desafios na vida. Mas o principal deles é conhecer os nossos objetivos imediatos para poder conseguir pensar a longo prazo. Superar um vício é pensar a longo prazo. Mas para isso é preciso começar a saber os porquês das minhas atitudes e condutas.

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Vou confessar uma coisa: eu fui abusado quando era menor. Isso mudou drasticamente a minha vida sexual. Comecei a me relacionar aos 25, sendo que nunca tive relacionamentos por mais de seis meses.

Na escola, era vítima de bullying. Muito porque as pessoas não compreendiam o que se passava comigo, me achavam estranho mais não sabiam localizar o problema. Minha família nunca me deu suporte nesse sentido, e eu tive que descobrir as coisas sozinho. Praticamente sem orientação ou limite.

Sinto que se eu tivesse um pouco mais de apoio nesse sentido, minha vida seria outra. Mas infelizmente vivemos num país onde o egoísmo e o mascaramento, bem como a covardia é uma atitude socialmente aceitável.

Eu particularmente não sei o que fazer. Não vejo futuro na minha vida. Sinto que me esforço, que tenho capacidade, mas nenhuma pessoa sequer me apoia em nada. Aqui ainda há pessoas generosas, porque estão passando pelo mesmo problema. Mas aqueles que não tem problemas, usam dos que tem para subir na vida, ao ponto das pessoas que tem problemas e muitas capacidades simplesmente não existirem.

Eu sinceramente estou chegando no meu limite. Não no limite de rejeitar a todos, não no limite de desprezar ninguém, mas no meu limite de aceitabilidade.

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A minha aceitabilidade está chegando ao fim. As pessoas dizem para sermos tolerantes, mas no momento das dificuldades fogem. As pessoas dizem para ajudá-las nos momentos difíceis, mas o que elas querem é lisonja.

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Eu vou ter que começar a usar da minha força e inteligência mesmo contra a minha vontade. As coisas estão ficando muito sérias na minha vida para eu economizar força.

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Eu recomendo que, se não conseguirem se libertar da pmo de uma hora para outra, que façam esse tipo de coisa com a melhor das intenções. Se as suas opções são a pmo e a pmo, lembra de escolher a porta estreita, como Jesus ensina: faça sem culpa e para aprender alguma coisa.

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Se vocês não conseguem fazer o certo, façam o que causa desconforto. Se o desconforto for algo habitual, procure algo confortável. Não siga padrões ou regras, mas também siga padrões e regras quando for a melhor escolha. O certo e o errado é a coerência das nossas ações que faz.

Façam tudo com humildade: reconheçam os seus próprios limites inclusive com relação ao vício, não se desesperem. Tenham esperança. Mas saibam se desesperar quando for necessário. Se você fez algo ruim, faça algo bom para contrabalançar. Conheço um vegano que vê pmo. Ele pratica a não violência contra os animais mas no entanto, vê as mulheres como objetos. Pode ser um pouco radical o que estou dizendo, mas a verdade é que se eu não consigo me libertar totalmente dos meus vícios, que eu crie qualidades que me equilibram ou que ponham um contrapeso para que eu não afunde de vez.

Trabalhem voluntariamente. Resolvam os problemas de quem está próximo de maneira indireta, sem pedir ou exigir nada em troca. Se existem cobranças, se existem pessoas que colocam pesos e mais pesos nas nossas costas sem que elas mesmas tenham preocupação com ser justo, verdadeiramente justo, deixemos essas pessoas de lado. Porque irão querer nos arrastar, vão querer que aceitemos coisas que nos são prejudiciais. Portanto, esqueçam a ajuda que vêm de fora: busquem a ajuda que vem de dentro.

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Eu as vezes leio o que escreve, mas na maioria das vezes eu não entendo muita coisa, como o que escreveu nas quatro últimas mensagens hoje.

Mas quanto a essa confissão do abuso que fez eu conheço o que isso pode causar e o quão destrutivo é na vida de qualquer pessoa. Mais destrutivo ainda, na minha visão, é guardar para si e esperar passar ou ainda crer que o tempo cure. Mas o pior de tudo é contar e compartilhar isso para a pessoa errada e que não sabe reagir e responder conforme se espera, sem que se saiba o que ela fará com o que ouviu.

Eu entendo o que sofreu e sofre com isso, apesar de ter uma luta diferente, tudo o que eu passei em pouco tempo menos que você me fez acreditar que as pessoas em grande maioria não se importam muito, para não dizer nada. Creio que o mais importante disso tudo para a vida é ter em mente que as pessoas podem não estar preparadas para reagir como desejamos e talvez nunca irão.

Os melhores momentos que já passei na vida como um todo foram os que eu não estava com foco ou tendo em mente as diversas mazelas que estava passando. No fim, a gente precisa de muito pouco para parar, pensar e recomeçar. A perfeição só pertence a Cristo, somos imitadores imperfeitos dele. Não sei se faz muito sentido, mas creio que devíamos agradecer por estar mais perto dEle nesses momentos de extremo desconforto, há mais humanidade nisso do que no estar “tudo bem” que as pessoas perguntam e respondem sem realmente estarem e sem interessarem em saber o outro também está, meros formalismos da triste sociedade que vivemos. Para além de tudo isso, que Cristo te abençoe e mantenha nele.

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Muito interessante ! :clap: :clap: :clap: :clap: :clap:

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