Bom, no meu caso, a briga é somente contra a pornografia. O que mais me ajuda nos momentos de crise é lembrar o quanto tudo isso afetou algumas das minhas relações no passado, em que eu me via o tempo inteiro desejando outras mulheres, com preguiça de fazer sexo com a garota que estava comigo, sempre pensando que eu poderia estar com uma garota mais bonita etc. Penso que é quase impossível manter uma relação estável nessas condições.
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Gostei do tópico.
Esse vício já me fez perder muita coisa: Relacionamentos, oportunidades profissionais/acadêmicas, amizades, diversão… Enfim eu não vivia, só ia para a escola e voltava para casa e me acabava na PMO (foi assim até meus 17 anos).
Na primeira vez que completei o reboot consegui sentir o gostinho de “viver de verdade” (e não apenas existir), mas ai eu de uma de Caetano Veloso e fiz burrice (me afundei novamente no vicio).
É isso.
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O porn além de cortar os meus vínculos, me dá uma sensação de impotência tremenda ante situações de risco; chega a ser nojento às vezes; obviamente, nem sempre, e é mais no que diz respeito a uma fragilidade social, e a incapacidade de ser o protagonista da minha própria vida.
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