HOCD e outros pure O

HOCD, ROCD, Harm OCD, P(edofilia)OCD. Se sofreu ou sofre de pensamentos intrusivos sobre sua sexualidade, relacionamento ou comportamento, conte sua história estaremos aqui para lhe escutar e aconselhar, mas nunca te julgar.

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Bom dia amigo o que é esses termos abreviações?

HOCD é uma forma de TOC, onde o pensamento obsessivo é, em essência, “Talvez eu seja realmente gay”. Esse pensamento, talvez em referência ao olhar acidentalmente a outro homem no banheiro, desencadeia ansiedade e medo de uma pessoa. Esse medo pode parecer um pouco exagerado hoje, em nossa sociedade, que se tornou mais aceita a homossexualidade, e muitas pessoas podem responder e dizer “Então, e se você for, não é mais um problema!”

Mas, para a pessoa com HOCD, o pensamento, a obsessão, é realmente apenas um veículo para a ansiedade e o comportamento repetitivo. O pensamento não é realmente um medo racional em muitos casos, e algumas pessoas podem reconhecer que é improvável. Mas, isso não para a ansiedade esmagadora que acompanha o pensamento, e leva então ao comportamento compulsivo. Para muitos com HOCD, o comportamento compulsivo, para aliviar e banir o pensamento obsessivo “Eu posso ser gay”, é assistir pornografia gay, ou mesmo encontrar alguém com quem fazer sexo. Em ambos os casos, a pessoa que sofre de HOCD está usando esse comportamento para verificar, para ver “Sou gay?”, Monitorando sua resposta ao pornô ou ao encontro. Então, na sua cabeça, eles estão verificando e vendo: “Não estou ficando excitado, não estou achando isso sexy, então não sou gay”, o que permite que o medo e a obsessão sejam afastados, em até a próxima vez. Aqui está uma boa auto-avaliação para o HOCD, que dá uma boa ideia dos tipos de medos, obsessões e comportamentos que caracterizam o HOCD.

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omentários · Em Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)
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ROCD (Relationship OCD)
ROCD (Relacionamento TOC) é frequentemente incompreendido por
profissionais de saúde mental e público.

Relacionamento OCD (ROCD) é uma forma de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), no qual o sofredor experimenta pensamentos intrusivos, indesejados e angustiantes sobre a força, qualidade e “verdadeira natureza” de seu amor pelo parceiro. As obsessões no ROCD incluem uma preocupação com a adequação de um parceiro como um companheiro, nível geral de atratividade, desejabilidade sexual ou compatibilidade de longo prazo, e muitas vezes surgem em relacionamentos de outra forma inteiramente saudáveis.

Quando a maioria dos leigos pensa em TOC, eles visualizam horas de lavagem das mãos ou verificação de bloqueio compulsivo. No entanto, existem inúmeros sub-tipos de TOC igualmente exaurentes em que os sintomas compulsivos são menos abertos e que, em conjunto, são descritos de forma coloquial como TOC obsessivo puro ou “Pure O” . Mas este termo é um termo incorreto, pois as pessoas que sofrem com Pure O exibem compulsões numerosas, embora menos óbvias. E, embora essas compulsões sejam menos visíveis por outros, eles ainda recebem uma grande quantidade de vítimas. ROCD é um desses sub-tipos.

Tal como acontece com todas as formas de TOC, as compulsões feitas no ROCD são feitas em um esforço para reduzir a ansiedade do indivíduo relacionado a seus pensamentos obsessivos indesejados. Para aqueles que sofrem com ROCD (e outras variantes de Pure O, como HOCD , Harm OCD e Scrupulosity ), as compulsões são muitas vezes realizadas mentalmente e podem ser bastante imperceptíveis para os outros.

Infelizmente, a falta de conhecimento sobre os sintomas menos visíveis do ROCD geralmente leva a um erro de diagnóstico. Membros da família, amigos e terapeutas bem intencionados geralmente sugerem que “talvez você não seja apenas isso nele”. Estamos todos condicionados pela mídia a se concentrar no estágio de lua de mel de um relacionamento - o fogos de artifício e a fome da droga descrito em canções de amor, romances de romance e finais felizes de Hollywood.

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Eu tenho lido fóruns de PMO e principalmente o HOCD vem aparecido frequentemente. Eu sofri muito com isso quando tinha meus 16 anos.
É bem ruim, eu tinha certeza da minha opção sexual, mas uma voz na minha cabeça dizia: “e se vc for gay”, “e se estiver só se enganando, forçando”, entre outras coisas. Passei 4 anos assim verificando todos os meus pensamentos sem parar durante horas é mais horas.

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Nossa; eu nunca tinha parado pra pensar que a PMO poderia ser uma forma de “vazão” a algum tipo de transtorno. Vendo por este ângulo parei pra refletir e cheguei a conclusão de que meus pensamentos que me levam a PMO são muito mais uma forma de “treinar/ testar” minha perfórmance; exatamente porque minha falta de segurança sobre as características do meu corpo; ou do meu desempenho era o tipo de pensamento muito mais recorrente do que a vontade de me dar um prazer artificial, decorrente de uma excitação prévia e natural…

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Agora vendo dessa maneira; fica muito mais fácil compreender esse vício; no sentido de que ele não é tão simples como possa parecer. Evidentemente que a P também é atrativa por si mesma; já que possibilita ao homem visualizar uma variedade de conteúdos; com as mais belas mulheres. Mas nesse ponto; esses transtorno guarda simetria com as características dos outros vícios: pessoas em condições ideais tendem menos ao vício…

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E olha na roubada que a gente entra: temos baixa autoestima e então vemos P, no qual são selecionados atrizes e atores com características que só 1% da população tem; em que se utiliza de técnicas; medicamentos e photoshops; e se vende uma imagem de pessoas ideais ou experiências magníficas e ideais. É muita autosabotagem a PMO.

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E a P é uma indústria tão podre que não se contenta em se utilizar de seus atores e escravizar seus consumidores. Ela inda alimenta os desvios de comportamento preexistentes, ou cria onde não tinha. Cria fetiches novos e às vezes doentios. E cria produtos e soluções mágicas para problemas que ela mesma criou: pílulas mágicas para libido; remédios mágicos para impotência, truques mágicos; mágicas mágicas…

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Olha. É um assunto delicado; a luxúria não é um pecado/ vício envergonhado; mormente para os homens, por outro lado; as fraquezas são escondidas ao máximo: ninguém tem o pênis menor do que 20 cm; ninguém é impotente; ninguém tem micropênis; e absolutamente todos podem fazer sexo maravilhoso por horas e proporcionar orgasmos incríveis à parceira (o); numa mistura de Ricardão com Dom Juan…

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Enfim, as pessoas são muito resilientes em assumir qualquer fraqueza nesse lado. Acredito que ao menos 70% dos homens tem vício em PMO e disfunção erétil em algum grau. É por isso que muitos de nossos amigos não conseguem fazer sexo sem camisinha. Além disso muitos tomam a “pílula dos deuses”, sob o pretexto de melhorar o que já é “ótimo”. Não compram em farmácias; têm vergonha: pegam de mascateiros e muambeiros que trazem do Paraguay… Penso em criar um diário sim, mto em breve…

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Oi, @pedroooliveira.
Você pode me dar alguma referência científica dessas síndromes?
Tô precisando para ajudar uma pessoa

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