A jornada do novoluar (Português)

Dia 23. Finalmente de férias.

Faz exatamente um ano que, me sentindo oco por dentro, depois de buscar remédio para as frustrações naquelas imagens que nunca vão curar minha solidão, resolvi procurar ajuda.

Encontrei esse app, instalei. Resolvi encarar a mudança de hábitos como um profissional. Li vários textos e assisto vídeos sobre o assunto. Descobri que apesar de aparentemente inofensiva, a masturbação com pornografia estava atrofiando a alma de muita gente.

De lá para cá, aprendi bastante. Caí um tanto de vezes. Não fui infalível, mas conquistei coisas incríveis com a energia que não desperdicei. Durante o meu melhor streak (213 dias), consegui me aproximar de uma garota que parecia “dos sonhos”. Começamos a namorar. E quando vi, não estava mais precisando recorrer à pornografia, porque tinha uma mulher de verdade para amar e construir uma história. Amor é nossa verdadeira fome.

O relacionamento durou um tempo, trouxe experiências ricas, mas não foi para sempre. Quando a solidão começou a bater, fui cedendo às pequenas curiosidades… até que caí.

Com toda a franqueza do meu espírito, entrei no app e transformei 213 dias em 0. Para recomeçar dignamente a caminhada interrompida. Hoje estou no meu dia 23, e contando. E começo a compartilhar minhas experiências com vocês. Sejam bem-vind@s à jornada do Novo Luar, vamos conversar e aprender juntos.

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Dia 25. A luta prossegue.

Adios, obrigado pelo comentário! Fico feliz por conversar com um amigo na Índia. O seu português está muito bom!

Sobre o que perguntou, tenho duas coisas para contar. A primeira é que, quando conseguimos canalizar nossa energia para projetos e ocupamos nossa mente, posso garantir que a pressão diminui e os dias começam a passar de forma mais leve… fiquei períodos longos sem nem pensar em sexo.

Quando comecei a namorar, a pornografia perdeu completamente o sentido, porque eu não estava mais me sentindo sozinho, e porque passei a praticar o sexo de forma natural e saudável. Cem dias de contagem passaram voando.

A segunda coisa que tenho para contar é sobre por que não continuei. Tendo terminado o namoro, passei a sentir uma carência muito grande… e como não tinha mais uma pessoa real, me deixei levar pela curiosidade das imagens. Um dia, resolvi apenas olhar umas fotos, mas parei logo. No outro dia, olhei mais um pouco. Terceiro dia, alguns vídeos, e já estava com vontade de me entregar. Quarto dia, mais vídeos, fui para o banheiro e você já sabe o resto.

Eu poderia ter evitado? Completamente. Durante quatro dias, lucidez não me faltou. Minha consciência gritava: “pare imediatamente”. Mas faltou firmeza para dizer “não”, e troquei minhas conquistas de sete meses por cinco minutos de alívio.

Com certeza, desistir não valeu a pena. Por isso, é preciso dizer não na primeira vez que a curiosidade para “ver umas fotos” aparecer. Para não correr o risco de rolar ladeira abaixo, simplesmente saia de perto da ladeira. Não tem outro jeito. Abraços!

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“É de amor que temos fome.”
Nossa cara, vou sempre me lembrar disto.
Me identifiquei bastante com esse relato. De fato, quando nos permitimos trabalhar em nossos projetos a vida corre ligeira, e no fim do dia nos sentimos aliviados mentalmente.

Obrigado por estas palavras, elas esclarecem ainda mais algumas coisas que eu já enxergava.

É bom ver os pontos em comum e perceber que buscamos, em princípio, as mesmas coisas.

Abraço guerreiro, mantenha sua consciência em dia.

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